Flavia Barbosa Pinheiro

Flavia Pinheiro-  performer, coreógrafa residente em Recife. Seus trabalhos envolvem o corpo em movimento em relação à diferentes dispositivos. Investiga as relações de força e poder do neoliberalismo hegemônico corporeificadas pelo intensivo treinamento para o fim do mundo e os  limites de resistência na criação de imagens, programas de perfomance, instalações,  videos e intervenções urbanas com o um único objetivo :Dançar para não morrer!

Foi professora substituta na Licenciatura em Dança na UFPE. Estudou um mestrado em História da Arte da UNSAM-Universidad de San Martin/ Argentina , é pós - graduada em Arte Visuais-Linguagens Artísticos Combinados no UNA/ Argentina, é graduada em Artes Cénicas na UFPE. No ano de 2017 iniciou a sua formação como terapeuta corporal - BMC Body Mind Centering. Foi premiada com a Bolsa Funarte para Formação em Artes Cênicas 2016/2017,  estudando no Centre Nacional de la Danse CND/Pantin na França. Participou do Circuito Palco Giratório do SESC  em 2018 com as perfomances “Como manter-se vivo?” e “Contato Sonoro”.

Alguns de seus experimentos pseudo-científico se verticalizam nas  tecnologias do corpo.  Aprofundam  a obsolescência programada construída em base aos padrões de comportamento humano  em relação às gambiarras, os dispositivos analógicos , a falha, o  erro e a catástrofe. Damos ênfase para : Diafragma: dispositivo versão Beta(2015), Diafragma: Ensaio sobre a Impermanência (2016) , Enchente(2016) e Como manter-se vivo?(2017)
Atualmente, investiga in vitro as bactérias no contexto insalubre da cidade do Recife: uma série de procedimentos de imagem e performance na luta contra os antibióticos. Realiza também a Performance Parlante “ Antilope” junto ao artista sonoro Yuri Bruscky. Desenvolve a pesquisa “Ruinas de um futuro em desaparecimento" que quase estreiou;  mas devido à pandemia foi adiada para depois do fim do mundo. Sua exposição “Abismos de um corpo que falha “ premiada pelo Edital de  Residências Artísticas da  Fundação Joaquim Nabuco FUNDAJ colapsou.  A artista insiste na distopia de hackear a existência.

Trabalhos de Flavia Barbosa Pinheiro

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