É natural de Viamão/RS, iniciou a carreira com cenografia em teatro e escola de samba. No final da década de 90 muda-se para Olinda/PE e explora a pintura em diversos suportes, inclusive o audiovisual. Surgem as primeiras investigações em videoarte e filmes experimentais. Além de escrever e dirigir seus próprios filmes, trabalha como diretora de arte e colabora como montadora em trabalhos de outras artistas. Seus trabalhos transitam entre festivais de cinema e exposições de arte e, multiplica esta experiência através de ações como o Cinecão ou como artista educadora em projetos de experimentação audiovisual, como a Escola Engenho. Coordena coletivamente projetos da Galeria Maumau e faz parte do Coletivo CARNI. Atualmente finaliza dois curtas, co-roteiriza e co-dirige a série Brasil Visual e prepara exposição solo no Rio de Janeiro/RJ. Vive em Recife/PE.
Lia Letícia tem sua obra lastreada não na excepcionalidade e pretensa autonomia da arte, mas em seu oposto: sua ordinariedade, suas disputas, suas violências. Para Lia, a arte é parte dos conflitos e construções da cultura e, como tal, deve ser pensada, criticada e tensionada por práticas culturais que se situam à margem do coração de sua hegemonia econômica, política e simbólica. por Clarissa Diniz