Kalor

Nascida no Recife e criada em Camaragibe, 1990.  Formada em Comunicação Social - Jornalismo, atualmente cursa a pós-graduação Especialização Narrativas Contemporâneas da Fotografia e do Audiovisual na Universidade Católica de Pernambuco - Unicap. Trabalha como curadora, jornalista cultural, artista visual, roteirista e realizadora audiovisual. Também ministra cursos nas áreas as quais se dedica.

Atualmente, corroteiriza e dirige junto a Neco Tabosa a série televisiva A Vida Secreta das Gambiarras (Viu Cine). Também é co-autora roteirista da série animada Bia Desenha (2021) e uma das roteiristas da série Os Epifânios (em desenvolvimento), entre outras. Recentemente roteirizou e dirigiu os curtas "Madeira de Lei" (Sesc, 2020) e "Camará Cantará: música enquanto elemento de articulação e brincadeira ancestral" (Embrazado, 2021). O primeiro foi premiado na Semana do Audiovisual Negro 2020, em Pernambuco, e na Mostra do Filme Livre Especial Pandemia 2021 e Festival Perifericu, ambos em São Paulo.

Kalor é educadora e oficineira audiovisual, com experiência na condução de cursos e oficinas que integram cinema, artes visuais e educação. Sua atuação busca estimular a criatividade, a experimentação e o pensamento crítico, ampliando o acesso ao audiovisual como ferramenta de expressão e narrativa. Trabalha com diferentes públicos, explorando formatos como animação, produção audiovisual e desenvolvimento de roteiros.

Ministrou oficinas e cursos em diversas instituições e eventos, incluindo o Instituto Ricardo Brennand (IRB), onde participou das edições do CIME – Cinema, Museu e Educação com os projetos Bia Desenha e Paisagem Cultural e Como já dizia a minha avó (2022). Também lecionou na 1ª Semana de Animação da UFPE, com a masterclass Narrativas Outras: Desenvolvimento ao Roteiro de Animação (2022), e no projeto Nubas Escola, com o curso Roteiro de Animação (2021).

Sua trajetória inclui oficinas voltadas à atuação diante das câmeras e ao uso da tecnologia na expressão poética, como Desenvoltura Frente à Câmera (#tecnologiaaservicodapoesia), ministrada no Feira Literária do Sesc Santo Amaro (2023), evento Maninfestações: Encontro das Juventudes no Coque (2022) e em Aurora de Estrelas (2022). Além disso, atuou no Projeto Conectando Saberes (2022), contribuindo para a formação audiovisual de novos talentos. Foi responsável pela oficina Narrativas Outras (Roteiro de Animação, criação e desenvolvimento de séries) na Semana do Audiovisual Negro e no Animage Festival (2021).

Em 2024, ministrou a oficina Narrativas Outras, do Desenvolvimento ao Roteiro de Animação no Animage, além de conduzir a atividade Narrativas Outras em Audiovisual no Festival No Sétimo Dia. Também participou da 14ª Bienal da UNE, onde realizou a oficina Narrativas Outras de Roteiro Audiovisual, ampliando o alcance de sua metodologia e reforçando seu compromisso com a formação de novas perspectivas narrativas no audiovisual.

Os trabalhos mais recentes no campo da curadoria compreendem a Mostra Africana do Animage 2024 e a sessão IBEJIS convida Além-mar na semana de cinema negro de BH, além da Mostra Gondwana, no Festival Lanterna Mágica (GO) em 2024 e 2025, onde teve sua estreia enquanto proposta de curadoria voltada a produção de animação feita por pessoas racializadas nos continentes do Sul Global. Também fez parte da curadoria de curtas metragens da Semana do Audiovisual Negro em 2024 e da curadoria de curtas recifense da Mostra Absurda em 2024. Antes disso, foi uma das responsáveis pela curadoria da Mostra Cine Rua Infantil, também de curtas metragens, privilegiando o Nordeste na composição das sessões.

Curou, produziu e idealizou em 2022 a Mostra Além-Mar de Animação Negra e Indígena, já com cinco edições, sendo a primeira no Festival de Inverno de Garanhuns com curtas de animação pernambucana e a segunda, online, na plataforma Todesplay. No final do mesmo ano uma edição nacional da Mostra Além-Mar foi realizada em São Paulo, dentro do Festival do Audiovisual Negro – FIANB, no Centro Cultural São Paulo. A Mostra Além-Mar também ocorreu dentro do evento AnimaSesc (Garanhuns) e durante a Semana de Cinema Negro de BH (Sessão Ibejis). 

Foi uma das curadoras da Mostra Absurda 2021 e 2022, do Festival Internacional de Animação da Bahia - FIAB, da Mostra Africana do ANIMAGE há quatro anos e do III FINCAR. Lecionou roteiro de animação na Nubas Escola (Bahia), Semana do Audiovisual Negro e Animage Festival. Atuou como júri de curtas-metragens do CinEduca, Curta Taquary, Cine Jardim e Cine.Ema.

Atua no campo da crítica cultural desde 2012, tendo sido publicada nos veículos Folha de Pernambuco, Jornal do Commercio, portal Embrazado, blog Afoitas, revista Outros Críticos e O Grito e site Quarta Parede. Além disso foi uma das pesquisadoras do site Orquestras de Pernambuco, com incentivo do Funcultura/ PE. Também com o funcultura é jornalista responsável pelo projeto Poesia de Mestre, sobre poesia do maracatu de baque solto, o maracatu rural.

Faz parte dos coletivos CARNI coletivo de arte negra e indígena, Nyama – Animação Negra no continente africano e diáspora, Nacional Trovoa e gere A Casa de DonArlinda, em Camaragibe, município onde atuou como diretora de igualdade racial da Fundação de Cultura (2017, 2018) e também como presidente do Conselho Municipal de Cultura (2017).

Participou da residência artística do Museu do Sexo das Putas (2016), e de exposições coletivas desde então: Arte Substantivo Feminino (Milha pela Vida das Mulheres, Galeria Aymoré, 2020, e Paço Imperia, 2022), 1º Leilão Trovoa em Chamas (2020, PE), Ações Inscritas, Histórias Reescritas (Diáspora Galeria, SP, 2020) Trovoa no Museu da Abolição (2019), maumau galeria (2019), Galeria Gapão (27º Festival de Inverno de Garanhuns, 2017), teatro espanca! e espaço centoequatro (MG, 2016).

Na gestão pública, foi Diretora de Igualdade Racial da Fundação de Cultura de Camaragibe (2017-18), e Presidente do Conselho Municipal de Cultura (2017), onde me envolvi ainda mais com práticas culturais como o Boi, o Maracatu Rural, os Caboclinhos, entre outras. 

Trabalhos de Kalor

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