Catálogo

2019

Como transpor a experiência de meu corpo no ambiente artístico expositivo de alguns museus e galerias para um livro? Como proporcionar por meio do livro uma experiência análoga para o leitor?

Partindo de imagens realizadas com o celular em visita à Bienal de São Paulo de 2018, procurei recriar, por meio de softwares de tratamento, as imagens repetitivas, secas e transparentes que me afetavam nesses abientes. Cenas desnudas de um sistema sígnico, opaco, que hierarquicamente ordena e determina as ações possíveis de nossos corpos nesse não-lugar que são os tradicionais ambientes expositivos.

Tais cenas são encarnadas nesse corpo material que é Catálogo, souvenir típico de exposições artísticas, aqui desviado de suas funções normativas. Catálogo é promovido ao status de obra em si atuando em duplo papel: livro-museu e catálogo de falsas obras artísticas, inventadas para o livro.

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