Mitsy Queiroz Recife, Pernambuco. 1988
Artista visual, pesquisador Mestre em Artes Visuais e arte/educador, interessado no corpo a corpo com a fotografia e no mergulho em epistemologias e ontologias que se agitam à beira mar.
Reflete em sua dissertação de mestrado sobre o atravessamento do tempo em programações fotográficas que encarnem a experiência do corpo trans no mundo. E desde a condução metodológica do seu gesto fotográfico, tem pensado as temporalidades curvas, a percepção de corporalidades em transformação e os encantamentos de uma cosmovisão afro-indígena.
Coordena o programa “Laboratório de Investigação Artística: Corpas que quebram” que aproxima um grande público de pesquisas poéticas em tecnologias da imagem, explorando as potencialidades pedagógicas da produção de saberes da contemporaneidade, com recorte às epistemologias de corpos dissidentes que dentro da academia fogem à norma da construção do conhecimento colonial.
Suas participações como artista-pesquisador mais recentes são no projeto de residências artísticas SESC Confluências 2018-2019; nas feiras SP-Arte e SP-Foto 2020 com o coletivo Nacional Trovoa; o filme “Primeiras Contrações” na plataforma Práticas Desviantes; a direção de fotografia do filme Aracá, dirigido por Abiniel Nascimento; Texto e vídeo “Domingo de packer e calcinha” no projeto Salivas, explorando a sexualidade do corpo transmasculino atravessada pelo silicone; Artista convidado para Revista Propágulo edição 7 impressa; participação no programa “Atos Modernos” de comissionamento de obra pela Coleção Ivani e Jorge Yunes com a Pinacoteca de São Paulo desenvolvendo a pesquisa “As Ilhas Alagadas do Pina” e no Solar dos Abacaxis com a obra comissionada “O relógio que trabalha dentro d’água” para coletiva Raio a Raio exposto no MAM-Rio.